[pt] DINÂMICA DE FIRMAS NO BRASIL: CHOQUES DE COMÉRCIO, MÁ ALOCAÇÃO DE RECURSOS E CRESCIMENTO NO CICLO DE VIDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SARA BROLHATO DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36197&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36197&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36197
Resumo: [pt] Esta tese contém três ensaios sobre dinâmica de firmas. O primeiro ensaio avalia os efeitos de choques de oferta e demanda sobre a dinâmica de firmas e seleção no Brasil. Exploramos o fato de que o crescimento recente da China não apenas aumentou o nível de competição via importações, mas também aumentou a demanda por exportações de bens primários, um fator especialmente relevante para países em desenvolvimento. Nossos resultados mostram que firmas afetadas pelo aumento de competição proveniente de importações chinesas apresentam um aumento na probabilidade de sair do mercado, enquanto firmas em indústrias beneficiadas pela demanda por exportações para a China têm uma menor probabilidade de saída. Em ambos os casos, esses efeitos estão concentrados em firmas com um menor número de trabalhadores. O segundo ensaio descreve a relação entre a má alocação de energia e a má alocação de recursos no setor de manufaturas brasileiro, e quantifica em que medida distorções que afetam o uso eficiente de energia resultam em perdas de produto agregado. Nós encontramos que as duas medidas de má alocação são positivamente relacionadas nos setores, sugerindo que a energia é um importante componente da eficiência alocativa de recursos. Nós mostramos que a realocação de recursos entre firmas de um mesmo setor levaria a ganhos agregados significativos. Entretanto, distorções de capital são responsáveis pela maior parte dos ganhos potenciais pela realocação de recursos. O terceiro ensaio compara a dinâmica do ciclo de vida em manufaturas e serviços e encontra que o crescimento ao longo do ciclo de vida é menor para firmas do setor de serviços, mesmo controlando pelo seu tamanho inicial. Nós mostramos que esse menor crescimento ocorre devido ao padrão de seleção e à fraca relação existente entre produtividade e tamanho das firmas em serviços. Finalmente, nós investigamos o papel de duas possíveis explicações para os resultados encontrados: distorções relacionadas ao ciclo de vida e custos de monitoramento.