[pt] DEIXA A VIDA ME LEVAR... UM JEITO BRASILEIRO DE LIDAR COM A INCERTEZA: UMA DESCRIÇÃO DE ASPECTOS DA CULTURA E DO COMPORTAMENTO DOS BRASILEIROS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA A ÁREA DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARCIA ARAUJO ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30203&idi=1
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30203
Resumo: [pt] Há no Brasil um comportamento que provoca estranhamento e por vezes chega a incomodar estrangeiros e até brasileiros. Chamado neste trabalho de deixa a vida me levar, constitui-se como uma espécie de inércia perante a vida por parte de um ser humano capaz, que abre mão deliberadamente da responsabilidade pelo seu destino, deixando de planejar, adiando tudo para a última hora, fazendo o mínimo possível, sem capricho ou ainda quando absolutamente necessário. Com base nos estudos de Geert Hofstede e Richard Lewis sobre as culturas nacionais, desenvolve-se aqui, por meio da análise de letras de samba, pagode e rock, uma investigação sobre como o Brasil, o país do futuro, convive com um comportamento tão avesso ao progresso e se o deixa a vida me levar é compartilhado por todos os brasileiros e em que medida. Constata-se a existência de dois Brasis opostos neste comportamento, denominados aqui como Brasil deixa a vida me levar e Brasil meu destino eu faço, e ainda um subgrupo deste último, o Brasil custa caro demais eu fazer o meu destino. Acreditamos que o resultado dessa pesquisa interessa tanto aos brasileiros, como forma de autoconhecimento e reciclagem, quanto aos estrangeiros e aprendizes de português como segunda língua estrangeira. Estes precisam desenvolver sua competência intercultural para interagir satisfatoriamente com os falantes nativos dessa língua, sobretudo quando em ambiente de imersão na cultura local onde é falada.