[pt] A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NO DISCURSO DE PROFESSORES, ALUNOS E DIREÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8996&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8996&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8996 |
Resumo: | [pt] A construção de identidades no contexto educacional tem sido foco de muitos estudos contemporâneos (eg. Fairclough, 1995; Kumaravadivelu, 1999; Kleiman, 2001; Moita Lopes, 1999). Essas pesquisas evidenciam a interação entre professores e alunos como elemento primordial para a observação e análise das identidades projetadas discursivamente no processo ensino- aprendizagem dentro do contexto da sala de aula. No entanto, as identidades discursivas da direção não aparecem como objeto de estudo nesse contexto. O presente estudo preenche tal lacuna, investigando como professores, alunos e direção constroem discursivamente suas identidades em um contexto que não o de sala de aula. A investigação é realizada com base na microanálise etnográfica (Erickson, 1996) e os dados foram obtidos através de questionários, narrativas e prática exploratória, tendo sido analisados qualitativamente a partir do sistema de transitividade e da modalidade da Gramática Sistêmico-Funcional (Halliday, 1985, 1994), à luz de uma abordagem crítica do discurso pedagógico (Fairclough, 1995; Giroux, 1997). Os resultados sinalizam que, discursivamente, as identidades projetadas pela direção consolidam-se no discurso da administração e controle (Giroux, 1997) e corroboram o papel que a direção assume institucionalmente. Por outro lado, professores e alunos projetam identidades segundo o discurso da relevância e integração. Finalmente, os dados também apontam que o afeto é utilizado, implicitamente, como estratégia de negociação. |