[en] RESISTANCES AND EMERGENCIES IN BIOLOGY DEGREES: DISCOURSES AND PRACTICES ON SEXUALITY AND GENDER
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34006&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34006&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34006 |
Resumo: | [pt] Pensar sobre gênero e sexualidade na escola nos leva a refletir sobre a formação das professoras. O tema está presente? De que forma? Esta tese se debruça sobre as doze licenciaturas presenciais em Biologia da cidade do Rio de Janeiro, buscando entender e problematizar a presença institucional de tais temas. Assim, objetiva analisar: (1) como se estruturam essas licenciaturas; (2) como os temas de sexualidade e gênero estão presentes nos currículos oferecidos por elas; (3) quem são as professoras universitárias que abordam essas questões; e (4) que saberes docentes mobilizam. Para tanto, optou-se por uma pesquisa qualitativa, baseada em análise de documentos e entrevistas, realizadas com onze coordenadoras de graduação e cinco professoras universitárias. Verificamos uma baixa presença de disciplinas específicas para os temas de gênero e sexualidade. Encontramos duas: Educação e Gênero e Sexualidade Humana, de diferentes instituições, ambas eletivas. Através dos relatos das professoras, organizamos três formas de mobilizar sexualidade e gênero: (i) como operadores teóricos, (ii) como operadores da vida social, e (iii) como expressões de identidade. No lugar de compartilhar receitas de dinâmicas pedagógicas ou classificar sujeitas, o maior potencial dessas disciplinas é de serem um espaço-tempo de pensamento sobre a eu e sobre aquilo que a constitui. Por isso, talvez estejamos olhando para disciplinas curriculares etopoiéticas. Encontramos uma estreita relação entre o tema e as professoras que o lecionam. Mais do que requisito no currículo da instituição, o tema está fortemente vinculado a pessoas. Por fim, esta pesquisa articula uma breve reflexão sobre o desafio das relações interpessoais e a ética presente nos investimentos realizados pelas formações, trazendo elementos para uma didática que qualifique emoções e potencialize as relações no espaço acadêmico e, esperançosamente, escolar. |