Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dalpian, Paulo Roberto Chaves |
Orientador(a): |
Rossi, Carlos Alberto Vargas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/171157
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Resumo: |
Como as práticas baseadas nos lugares de Mercado podem ser analisadas sob uma ontologia diferente? Esse trabalho é baseado na discussão de alguns prismas teóricos fundamentais na epistemologia de estudos de comportamento de consumo. Estudos envolvendo consumo geralmente focam-se no consumidor como indivíduo final, monolítico – portador de agência e voz. Portanto, esse trabalho busca compreender o descolamento aparente entre os humanos e os não-humanos (coisas). Para tanto, utilizei-me do conceito de coisa, advinda do campo da Antropologia, para estudos de comportamento de consumo. Escolhi, como tema, a sexualidade – visto que é um tema com pouca expressividade no campo de comportamento de consumo. Inicio meu argumento com três pilares teóricos: o conceito de coisa; o conceito de performatividade para gênero e sexualidade; e o conceito de interseccionalidade. Depois, apresento o método utilizado para unir os três pilares na análise empírica in loco. Por fim, ofereço uma discussão sobre a convergência da fundamentação teórica e o método. Meus achados iluminam como atores humanos envolvidos em uma malha de relações, que dividem práticas com outros atores, engajam-se em oclusão de consumo: a necessidade de esconder uma prática de consumo dentro de uma malha próxima de relações. Também iluminam como a cooptação de locais de mercado de forma institucional – adicionando lugares focados em diversidade – não preclude a exclusão. Observei a continuação das práticas exclusionárias dentro de ambientes de mercado considerados abertos à diversidade, ou exclusão interseccional. Ambos achados foram resultado da abordagem ontológica delimitada previamente, que resultou no conceito de gayscape – um conceito puramente qualitativo que contém a malha de interrelação dos atores (humanos e não-humanos) do campo de consumo gay. |