[pt] CRISE E CRÍTICA NAS TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36376&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36376&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36376 |
Resumo: | [pt] A tese investiga as narrativas de crise e crítica na trajetória das teorias de relações internacionais, a fim de compreender como o atual debate acerca do fim ou crise da disciplina expõe os limites paradoxos da crítica neste campo. Para tanto, a tese está dividida em dois movimentos estruturantes. No primeiro movimento (Capítulos 2 a 4), questiona-se as atuais narrativas da crise teórica em sua trajetória histórica e conceitual, a fim de debater suas implicações políticas e axiológicas. No segundo movimento (Capítulos 5 a 7), explora-se o status teórico das narrativas críticas contemporâneas, a tendência para a análise crítica incorrer em dogmatismo, e a possibilidade de resistir o potencial dogmático das narrativas de crise nas relações internacionais. De maneira geral, a análise apresenta crise e crítica como diferentes possibilidades de articular a política moderna, apoiadas em pressupostos distintos sobre (i) temporalidade, (ii) soberania, e (iii) conhecimento. Consequentemente, a tese argumenta que os pontos mais vulneráveis das narrativas de crise na política internacional se dão em relação aos limites do sujeito do conhecimento e da política soberana de amigos e inimigos. Nesse contexto, uma abordagem mais efetivamente crítica da política deve oferecer um enquadramento distinto do problema, no qual o sujeito estético abra a possibilidade de buscar formas de universalidade que se baseiem em uma afirmação mais profunda da diferença e da pluralidade, bem como em um maior entendimento dos limites das narrativas - mesmo as mais progressistas - sobre o sujeito soberano do conhecimento. Esse argumento aponta para a necessidade de as teorias de relações internacionais irem além de si mesmas. |