[en] CONSTRUCTING THE LGBTI SUBJECT OF RIGHTS: SUBJECTIVITY, POLITICS AND IDENTITY IN HUMAN RIGHTS DISCOURSE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LUIZ ARTUR COSTA DO VALLE JUNIOR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33582&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33582&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33582
Resumo: [pt] Esta dissertação explora as formas modais de subjetividade que são atribuídas a pessoas LGBTI no discurso dos direitos humanos internacionais. Levam-se em consideração 8 vereditos do Comitê de Direitos Humanos, responsável pelo monitoramento do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, oferecendo-se uma leitura desconstrutiva dos mecanismos que participam da articulação dos sujeitos homossexuais e transgênero aí presentes. Sugere-se que as três representações encontradas, o homossexual legítimo, o ativista gay e o gay fora-da-lei podem ser entendidos como uma tentativa de despolitizar sexualidades desviantes, recobrindo-as sob arranjos normativos neoliberais e heterossexistas. À luz deste argumento, propõe-se uma leitura psicanalítica queer sobre a constituição subjetiva e corporal do sujeito, enfatizando as obras de Jacques Lacan, Judith Butler e Jacques Derrida. Ressaltando a contingência e a violência inerentes à organização libidinal, abre-se o caminho para uma compreensão radical da co-implicação da subjetividade e da comunidade política. Sob a égida dessa co-implicação, apresenta-se a noção de política de Jacques Rancière, revisando-a em relação ao conceito lacaniano do sinthome, de forma a propor um engajamento político-estético respaldado na quase-substãncia do sinthome, entendido como uma escrita contínua e contingente da intersecção entre o simbólico, o real e o imaginário.