[en] A COMPENSATING DIFFERENTIALS MODEL OF INFORMAL LABOR MARKETS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: DANIEL HAANWINCKEL JUNQUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25494&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25494&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25494
Resumo: [pt] Este trabalho desenvolve um modelo de busca por emprego com trabalhadores e firmas heterogêneos, salário mínimo e benefícios trabalhistas. Em equilíbrio, as firmas informais são menores, menos produtivas e empregam menos trabalhadores qualificados devido a um efeito de seleção. Trabalhadores informais geralmente recebem salários maiores para compensar a falta de benefícios trabalhistas, mas uma simples comparação de salários médios entre setores mostra um prêmio salarial para a formalidade devido a um efeito de composição. Além disto, o salário mínimo pode quebrar a relação de diferenciais compensatórios, de forma que haja um prêmio de formalidade para trabalhadores pouco qualificados mesmo após controlar para produtividade individual. O modelo é calibrado usando dados do Brasil e utilizado para explicar a evolução do mercado de trabalho neste país de 2003 até 2012. Os resultados sugerem que o aumento da escolaridade média foi o fator mais importante por trás da reversão da tendência de informalidade no Brasil, que ainda é um fato não plenamente explicado na literatura acadêmica. Também mostra-se que, no modelo calibrado, impostos progressivos sobre folha salarial poderiam levar a uma redução tanto do desemprego quanto da informalidade sem comprometer as receitas do governo.