[pt] EU ESTOU PERDIDA ENTRE O MEU SONHO, MEUS IDEAIS E MINHAS DÍVIDAS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE EMOÇÕES COMO MICROPOLÍTICAS DE RESISTÊNCIA NO PROCESSO DE (TRANS)FORMAÇÃO DOCENTE
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51045&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51045&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51045 |
Resumo: | [pt] Nesta dissertação, eu investigo como três docentes de línguas, atuantes em contextos acadêmicos, unem-se e constroem discursivamente emoções como micropolíticas de resistência em um processo de (trans)formação docente. Desse modo, lanço mão de construtos do Sistema de Avaliatividade (MARTIN; ROSE, 2007) da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1994; VIAN JR., 2009) para uma análise microdiscursiva das avaliações em negociação. Observo, ainda, em que medida nossas avaliações desafiam Discursos (GEE, 2005) que mobilizam essencialismos como instrumentos de despolitização e de dominação quanto à relação docente-discente. Para tanto, alinho-me a uma perspectiva indisciplinar de Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 2006; FABRÍCIO, 2006) com interseção epistemológica entre as concepções de micropolítica das emoções (REZENDE; COELHO, 2010), amizade ética (ORTEGA, 2000) e emoções como atos contra-hegemônicos na relação pedagógica (hooks, 2013; FREIRE, 2013). Ao desenvolver uma pesquisa de cunho (auto)etnográfico (ONO, 2018), considero minha voz atrelada às das professoras coparticipantes em uma conversa reflexiva com potencial exploratório (MILLER et al., 2008). Nesta metodologia exploratória, buscamos entendimentos tocantes à qualidade de vida, ao entrelugar institucional de docentes em pré-serviço e ao sofrimento humano (MILLER, 2013), potencializados por questões políticas de gênero, classe e raça (hooks, 2013). Os resultados apontam que emoções são constitutivas desse processo, atuando ora como instrumentos de dominação, ora de emancipação. Em instâncias de resistência, emergem predominantemente emoções micropolíticas de confiança, de acolhimento e de empatia, com o reconhecimento de relações de poder institucional e assimetrias sociopolíticas em jogo. |