[pt] DO PLURILINGÜISMO EM BABEL AO ECUMENISMO NA TRADUÇÃO BÍBLICA: O CASO DA VERSÃO CATÓLICA DA BÍBLIA SAGRADA - NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MARTHA MARIA ROMEIRO DE QUEIROZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10496&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10496&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10496
Resumo: [pt] O presente estudo tem como objetivo geral discutir o papel e o poder da tradução como difusora das Sagradas Escrituras e, como objetivos específicos, (i) investigar o processo de reescrita pelo qual passou a Bíblia desde sua formação até suas traduções, (ii) examinar os diferentes posicionamentos da Igreja perante as traduções vernaculares, e (iii) discutir a sua chancela a projetos tradutórios distintos, a partir da análise do projeto tradutório/editorial da Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Paulinas Editora, versão católica da Bíblia protestante editada pela Sociedade Bíblica do Brasil. Conceitos como reescrita e patronagem são centrais na pesquisa, que apresenta, ainda, os projetos tradutórios significativos da história da tradução bíblica, examinando questões pertinentes e suas abordagens tradutórias. O estudo adota uma abordagem descritivista, nos moldes dos Descriptive Translation Studies e da teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar (1990). A descrição estrutural dessa Bíblia de traços ecumênicos, incluindo seus paratextos e metatextos, parte do esquema de análise de traduções proposto por José Lambert e Hendrick van Gorp (1985) e revela não apenas o seu contexto sistêmico frente a outras traduções, mas também o quanto os projetos tradutórios/editoriais bíblicos refletem os propósitos ideológicos e/ou institucionais de sua patronagem. Sua recepção também é investigada através de uma pesquisa de campo entre Círculos Bíblicos católicos, e seu confronto microestrutural com outras traduções, como a Bíblia de Jerusalém e a Bíblia Ave-Maria, revela a existência de textos finais muito distintos, os quais são igualmente autorizados pela Igreja como o mesmo texto sagrado.