[en] DECISIONS OF INDEBTEDNESS OF BRAZILIAN COMPANIES: ARE THEY PERSISTENT OR TRANSITORY?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ANDREIA FERREIRA RIBEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33174&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33174&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33174
Resumo: [pt] Desde o trabalho seminal de Modigliani e Miller (1961), muito se aprendeu sobre as decisões de endividamento corporativo. Tipicamente, empresas maiores e com uma proporção maior de ativos imobilizados são mais endividadas, e as mais lucrativas possuem endividamento mais baixo (Rajan e Zingales, 1995). Lemmon, Roberts e Zender (2008) mostram, porém, que uma parte substancial do endividamento é determinado por características não observáveis constantes no tempo. A importância dessas características é consistente com a persistência do endividamento das empresas americanas de capital aberto e a sua convergência para alvos que mudam ao longo do tempo. Será que características não observáveis constantes no tempo também são relevantes para o endividamento das empresas brasileiras? Há razões para crer que não. A economia brasileira é marcada por uma alta volatilidade de fatores macroeconômicos como taxas de juros, taxas de câmbio e inflação. Tal volatilidade talvez magnifique fatores conjunturais a um ponto que solape fatores mais estruturais das decisões de endividamento. Nesse caso, a documentada convergência do endividamento alvo das empresas americanas pode simplesmente não existir no Brasil. O objetivo principal desta dissertação é estudar os fatores permanentes e transitórios das decisões de endividamento no Brasil, verificando em que setores da economia os primeiros são mais importantes do que os últimos, e avaliando se as combinações desses fatores transitórios descarta a existência de um endividamento alvo médio para as empresas de capital aberto no Brasil.