[pt] REDAÇÕES DO ENSINO MÉDIO: UMA LEITURA POR VIAS FUNCIONAIS DE ENUNCIAÇÃO
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20632&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20632&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20632 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação tem por objetivo defender que a redação do aluno do Ensino Médio (EM) da escola pública merece uma outra leitura que não a costumeiramente feita, escorada na gramática normativa. Inclui entendimento da parte do professor de que esta redação é expressão de um indivíduo que está em processo evidente, através da linguagem (Bakhtin, 1979), de formação da consciência de que pode ser sujeito cidadão de seu destino. Essa leitura pode ser feita por viés múltiplo então, e este trabalho mostra alguns deles, como a questão da argumentabilidade de uma palavra (Koch, 2002; Suarez Abreu, 2000) ou na instanciação em que ela ocorre junto a outras. Destaco a escolha de verbos, através dos quais se criam processos, propiciando crescimento da linha de argumentação (Halliday E Matthiessen, 2004). Princípios de coerência e coesão (Koch, 2005; Fávero, 2006) são também foco desta pesquisa. Trago para cá redações nas quais minhas alunas normalistas, de escola pública da Baixada Fluminense, iminentes professoras, respondem à pergunta/tema dada por mim: Favela é lugar de bandido?. Com base na linguística sitêmico-funcional, faço uma leitura que foge à gramática no sentido tradicional, em que o texto vale por seu funcionalismo, é entidade que valida sua semântica e o contexto, e decorre da fraseologia de argumentos. A análise do corpus de redações indica que algumas conseguem algo positivo; outras têm, levando-se em conta o fato de serem quase professoras, preocupantes deficiências de coesão, dentre outras. Contextualizo este quadro geral insólito do EM da escola pública na visão de articulistas de mídia escrita e também em dados estatísticos de aferição de avanços ou recuos de seu desenvolvimento. Concluo, reafirmando o papel do professor de Português: como o agente de transformação no tratamento da escrita do aluno do EM: mais do que uma atividade curricular, é uma voz a ser firmada de vez. |