[pt] ANÁLISE MULTIELEMENTAR E DE RAZÕES ISOTÓPICAS COMO FERRAMENTAS DE DENOMINAÇÃO DE ORIGEM GEOGRÁFICA DE VINHOS BRASILEIROS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CIBELE MARIA STIVANIN DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56016&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56016&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56016
Resumo: [pt] A busca de níveis superiores de qualidade, tempo e competitividade é uma preocupação constante das agências econômicas e no setor agro - alimentar não poderia ser diferente. Um crescente número de pesquisas tem sido publicado detalhando o uso de técnicas analíticas para a determinação do conteúdo mineral, razões isotópicas ou de ambos como descritores geográficos de diferentes produtos agrícolas desde alimentos frescos até produtos processados. A pesquisa de vinhos no Brasil ainda é muito restrita aos pólos produtores de vinhos do país. E, a maior parte dos trabalhos tem como o objetivo a análise de parâmetros clássicos de controle de qualidade, sendo recente em nosso país a pesquisa envolvendo o desenvolvimento e/ou aplicações de metodologias que possam caracterizar o vinho e sua região produtora. Técnicas espectrométricas, como a ICP-OES, ICP-MS, são as mais utilizadas para este propósito e, foram utilizadas neste trabalho. Pela primeira vez o estudo das razões isotópicas de boro e chumbo foi aplicado aos vinhos brasileiros. A análise e classificação dos componentes principais (PCCA) e a análise de agrupamentos (CA), foram utilizadas no processamento dos dados. As regiões Sul e Nordeste puderam ser definidas utilizando tanto os dados da caracterização inorgânica quanto os isotópicos, mas não o suficiente para se definir as regiões produtoras de vinhos do Rio Grande do Sul, em especial o Vale dos Vinhedos. Ficou claro neste trabalho que o emprego da estatística multivariada aos dados obtidos através das determinações inorgânicas e isotópicas é uma poderosa ferramenta analítica.