[en] A GUIDED TOUR THROUGH MURILO MENDES GEOGRAPHICAL LETTERS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ANDRÉ LUIZ DE FREITAS DIAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30158&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30158&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30158
Resumo: [pt] Partindo das práticas de escrita dos livros de viagem, propomos investigar os procedimentos encenados por Murilo Mendes em Carta Geográfica e, de modo concomitante, investir sobre as estratégias do poeta, no desenho dos mapas e cartas, diante do deslocamento de textos e suas relações com o corpo da obra. Entre os problemas colocados, ao lidarmos com a Carta Geográfica, temos o seu caráter de incompletude e imperfeição - no sentido português de inacabado, como indica Luciana Stegagno Picchio, em comentário nas notas e variantes da edição da poesia completa e prosa. Picchio afirma, ainda, que esta Carta Geográfica ficará como livro de recortes, de apontamentos, de sobras; o que, de imediato, renova o interesse pelo livro, por indicar estratégias de colagens e roteiros, tão caros a Murilo Mendes. Seguimos o significativo interesse pela obra em prosa do poeta, que é justificado, não sem razão, por conta da feição memorialista desses textos. Há uma proliferação de leituras amparadas por teorias do arquivo e das escritas de si; no entanto pretendemos, aqui, ler a Carta Geográfica como cartografia de desejos, compondo estratégias de navegação que, de certo modo, irão supor-se como garrafas de intertextos lançadas ao mar nas dinâmicas das visitas guiadas.