[pt] MICROSCOPIA MAGNÉTICA DE VARREDURA UTILIZANDO SENSORES DE EFEITO HALL COM POLARIZAÇÃO DE CORRENTE PULSADA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LANNA ISABELY MORAIS SINIMBU
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64362&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64362&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64362
Resumo: [pt] A pesquisa de caracterização de materiais é fundamental para o desenvolvimento de diversas tecnologias. No campo de estudo de amostras anisotrópicas como o caso encontrado no paleomagnetismo, é importante estudar a caracterização magnética de minerais rochosos para compreender o campo geomagnético. A caracterização de amostras anisotrópicas, como rochas, tem aplicações na datação do tempo geológico e na caracterização de minérios que sofrem mudanças magnéticas em temperaturas superiores à de Curie. Assim, é necessário conhecer as propriedades físicas desses materiais em relação ao comportamento magnético. Existem várias instrumentações usados neste estudo, como magnetômetro utilizando sensores Superconducting Quantum Interference Device (SQUID), magnetômetro de Amostra Vibrante (VSM), Magnetic Property Measurement System (MPMS) e os Microscópios Magnéticos de Varreduras (MMV) entre outros. Entretanto, o MMV permite mapear o comportamento magnético do material realizando desta forma uma caracterização magnética local da amostra. Nesse contexto, foi proposta uma alternativa de leitura usando a técnica Delta Mode da empresa Keithley no MMV. O objetivo é eliminar os efeitos termoelétricos, realizar medições com baixo ruído de tensão e obter uma alternativa para a leitura do campo magnético induzido no MMV. No desenvolvimento do trabalho, foram utilizados sensores de efeito Hall do modelo HQ-811 em uma configuração gradiométrica, juntamente com uma fonte de corrente (Keithley, modelo 6220) e um Nanovoltímetro (Keithley, modelo 2182A). Os resultados iniciais da calibração revelaram um desvio de cerca de 6 por cento nas medições. Com base nessa calibração, nosso objetivo final é empregar a técnica Delta Mode no MMV para obter as curvas de magnetização das amostras, mesmo em situações desafiadoras de sobreposição de sinais de campo magnético induzido. A metodologia adotada envolve o uso de partículas magnéticas de óxido de ferro em escala nano e micro, posicionadas em três cavidades cilíndricas (A1, A2 e A3) de aproximadamente 800 micrômetros de diâmetro com 800 micrômetros de profundidade, dentro do mesmo porta-amostra. Durante o experimento, um dos desafios foi lidar com a sobreposição de sinais quando aplicado um campo magnético perpendicular ao plano do porta-amostra. Para determinar o valor de magnetização de cada amostra, utilizamos um modelo teórico de um cilindro de corrente devido ao formato das cavidades onde as amostras foram depositadas. Os valores de magnetizações encontrados para diferentes espaçamentos de posicionamento das amostras foram em média de AM1= 62,59 Am(2) /kg, AM2= 13,14 Am(2) /kg e AM3= 10,13 Am(2) /kg para um campo de 0,5 T, onde apresentaram reprodutividade para diferentes situações.