[pt] A ESCRITA COMO EXERCÍCIO DE CONTRAPODER: UMA ANÁLISE DE O MANUAL DOS INQUISIDORES, DE ANTONIO LOBO ANTUNES
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6505&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6505&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6505 |
Resumo: | [pt] O poder não está restrito ao exercício da repressão, possuindo também um caráter produtivo, que constitui, sobretudo, uma produção subjetiva ligada ao universo íntimo do sujeito. A subjetividade produzida pelo poder procura criar uma imagem fixa do sujeito e da sociedade para manter inalteradas as estruturas sociais. A resistência ao poder, conhecida aqui como contrapoder, deve, portanto, problematizar essa visão estática através de uma outra produção subjetiva que se manifesta no romance O Manual dos Inquisidores, de Antonio Lobo Antunes, pela utilização peculiar da escrita. Identificar os elementos dessa escrita como práticas de contrapoder - escrita esta descentrada, polifônica e policrônica - é o objetivo dessa dissertação de mestrado, um estudo que aponta na origem dessa nova escrita subjetiva as inovações do modernismo aliadas à reatualização dos elementos básicos da tradição narrativa. |