[pt] O PAPEL DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL NAS POLÍTICAS DA TROIKA EM RELAÇÃO À CRISE GREGA: UMA CRÍTICA NEOGRAMSCIANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LUCAS SILVA FERREIRA NUNES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37523&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37523&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37523
Resumo: [pt] De acordo com a visão neogramsciana, instituições internacionais tem o papel de fortalecer hegemonias por serem propagadoras de ideologias e serem capazes de fortalecer a criação de consensos, como também de silenciar tentativas contra-hegemônicas. O Fundo Monetário Internacional, desde sua criação em 1944, vem auxiliando na sustentação de ideologias hegemônicas, sofrendo transformações e adaptando-se aos desafios que o sistema global de acumulação capitalista o impõe na medida em que crises emergem. Com crise da Grécia, o FMI após anos de críticas sobre seus programas de financiamento, foi requisitado em conjunto às instituições europeias Banco Central Europeu e Comissão Europeia, estabelecendo o que ficou conhecido como Troika para auxiliar nas políticas de reestruturação macroeconômica da Grécia. Entretanto, a hipótese que se investiga é de que, em vez da atuação do Fundo nas políticas da Troika tenha se apresentado como uma oportunidade para a instituição recuperar sua legitimidade internacional, na verdade, a instituição teve um papel reduzido, sendo utilizada como válvula de escape para fortalecer o discurso de austeridade na União Europeia na construção das condicionalidades dos programas de financiamento, que restringiram o conjunto de alternativas macroeconômicas da Grécia em concordância mais aos interesses europeus do que país.