[en] OLIGOPSONY POWER IN LABOR MARKETS: EVIDENCE FROM A PAYROLL TAX REFORM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LISA ORSI BEIHY PACHECO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52644&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52644&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52644
Resumo: [pt] Analisar comportamentos não-competitivos no mercado de trabalho tem se tornado um aspecto crucial para melhorar a compreensão das dinâmicas do mercado de trabalho, e estimar elasticidades-salário da oferta de trabalho pode auxiliar a determinar a existência de estruturas de oligopsônio. Ao construir sobre Manning (2003), uso dados de contratos identificados por empregadorempregado, e aproveito choques específicos de desonerações na folha de pagamento, para estimar elasticidades-salário da oferta de trabalho para o mercado de trabalho brasileiro. Estimamos elasticidades-salário de separações e contratações utilizando de uma abordagem por IV que permite a identificação de variações exógenas nos salários, através da desoneração implementada no Brasil, que representa choques à demanda por trabalho. Enquanto estimativas padrão por MQO são baixas (e irrealistas) como na literatura recente, estimativas usando a abordagem de variáveis instrumentais são muito mais razoáveis. Os resultados indicam a existência de considerável poder de mercado pelo lado de firmas no mercado de trabalho no Brasil, com a elasticidade no nível do mercado de 1.4 e no nível da firma de 4.4. Finalmente, avaliamos se o poder de oligopsônio das firmas difere entre níveis de qualificação, e entre municípios mais ou menos urbanos e informais. Encontramos que as firmas exertem maiores markdowns para trabalhadores menos qualificados, e que maior poder de mercado das firmas está correlacionado com menor urbanização e maior informalidade.