[en] BETWEEN THE HOPENESS AND THE LIMIT: A STUDY ABOUT INCLUSION OF STUDENTS WITH AUTISM IN REGULAR CLASSES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: DAYSE CARLA GENERO SERRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13415&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13415&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13415
Resumo: [pt] O presente estudo teve o objetivo de analisar o processo de inclusão de alunos com autismo em duas escolas públicas de dois municípios da Baixada Fluminense. Para tanto, foi feita uma revisão bibliográfica da literatura sobre autismo, dos documentos oficiais sobre inclusão educacional e exclusão social, além da pesquisa de campo, onde foram realizadas entrevistas com professores e diretores que atuam diretamente com alunos autistas. Apesar dos discursos inclusivos que permeiam os meios escolares e os principais documentos e legislações que fundamentam as práticas pedagógicas, a inclusão educacional para alunos autistas ainda é tímida e ineficiente. A intolerância, o estranhamento e a exclusão são presentes na maioria das relações interpessoais com indiví­duos autistas e seus familiares. Faz-se necessário que as polí­ticas públicas de educação e são de sejam reformuladas para que a inclusão como significado de socialização, aprendizagem e desenvolvimento ocorra na grande maioria das escolas e que os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, em particular os autistas, tenham não são o direito do acesso à  educação garantido, mas também sua permanência. A inclusão por força da lei não oferece garantias de práticas pedagógicas inclusivas de fato, e um dos pontos centrais é a reestruturação da formação de professores para o trabalho com a diversidade. As relações entre educação e saúde de também se fazem necessárias, na medida em que a identificação precoce do autismo favorece que as intervenções pedagógicas ofereciam resultados mais favoráveis ao desenvolvimento das crianças. É necessário também que os familiares possam contar com atendimentos terapêuticos, para a garantia de uma melhor saúde mental e para que cuidem adequadamente de seus filhos e superem dores e conflitos acerca da deficiência. A inclusão sem a formação adequada de professores, sem o apoio dos colegas de sala e sem a participação dos familiares, paradoxalmente, pode significar a pior das exclusões.