[en] BRAZIL’S PLACE IN THE WORLD: SUBALTERNITY AND AMBIVALENCE IN FACE OF DEVELOPMENT AND THE INTERNATIONAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: LAIS LOREDO GAMA TAMANINI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19213&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19213&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19213
Resumo: [pt] Este estudo parte de dois movimentos argumentativos principais. O primeiro articula o entrelaçamento de dois discursos, aqui descritos como o desenvolvimento e o internacional, na construção de uma narrativa sobre um precário lugar de periferia do sistema de Estados. O segundo, intimamente relacionado ao primeiro, investiga como a marca da subalternidade discursiva desse lugar de periferia incide sobre um lócus de enunciação chamado Brasil e sobre a construção de suas narrativas de política externa ou, propriamente, sobre sua política diante do internacional. Para avançar este objetivo, este trabalho debruça-se sobre uma literatura acadêmica e contemporânea de política externa brasileira e sobre o tema da aspiração internacional do Brasil (LAFER, 2009; LIMA, 2004, 2005; LIMA; HIRST, 2006; PINHEIRO, 2000, 2004). Diferentemente das escolas de análise de política externa tradicionais, preocupadas, a maior parte do tempo, com o lado mais empírico e policy-oriented da diplomacia, este trabalho enfatiza a construção de um imaginário simbólico que anima a possibilidade de pensar-se estrategicamente a inserção ‘internacional’ do Brasil. Partindo de diversos trabalhos de influência pós-colonial (BHABHA, 1998; CHAKRABARTY, 2000; INAYATULLAH; BLANEY, 2004), argumenta-se que a aspiração internacional do Brasil emerge da constante negociação da referida precariedade de sua posição na política internacional. A ambivalência, por fim, é introduzida como uma força desestabilizadora da fixidez do encontro do Brasil com o desenvolvimento e o internacional e, igualmente, da precariedade com a qual se engaja o seu lugar de periferia.