[en] DEMORALIZING REMINDERS: MATTA-CLARK BETWEEN ACTS AND TRACES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FLAVIA SANTOS DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23926&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23926&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23926
Resumo: [pt] Lembretes desmoralizantes (demoralizing reminders) é uma expressão criada pelo artista para designar grandes áreas habitacionais abandonadas como uma crítica explícita ao discurso arquitetônico e uma denúncia à fragilidade do sistema de produção do espaço capitalista. É também o título deste trabalho que propõe uma leitura dos buildings cuts realizados pelo artista Gordon Matta-Clark (1943-1978) no período compreendido entre 1974-1978, ancorado em seus escritos, cartas, declarações, artcards, entrevistas, fotografias e filmes, desenvolvendo um percurso de leitura que mapeia as constelações de sua pulsão crítica cujo modo de operar baseia-se em uma visão de tempo cíclico, de separação, preparação, consumo e novas semeaduras. A espetacularização produzida pela crítica tratando seus building cuts como produtos, objetos acabados ainda que efêmeros, enquanto uma nova linguagem desenvolvida pelo artista obscureceu a especificidade tratada em cada um deles, as relações com a documentação, com a performance, com o contexto. A tese Lembretes desmoralizantes procura analisa-los à luz do discurso do artista mostrando que há um deslocamento permanente entre ideia, escrita e gesto em um processo de desdobramentos contínuo onde a ação de desfazer promovia uma necessidade permanente de questionar o estado das coisas, nos lembrando da necessidade de colocar tudo em movimento exatamente quando nos sentimos confortáveis.