[pt] PALAVRAS-TABU PARA UMA MELHOR COMPETÊNCIA INTERCULTURAL: POR QUE NÃO?: CONTEXTO, SIGNIFICADO E USO DE PALAVRÕES NO ENSINO DE PORTUGUÊS DO BRASIL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA NA ÍNDIA
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53886&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53886&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53886 |
Resumo: | [pt] O presente estudo sobre palavras tabus focaliza o uso de palavrões em nove episódios de Porta dos Fundos como forma de desvendar as práticas discursivas dos residentes do Rio de Janeiro (cariocas) por meio das teorias, principalmente, de: Lexicultura (Galisson, 1988); Semântica e Pragmática (Goffman, 1967; Camara Jr., 1981; Jay, 2008, Carretero, 2011); Interculturalismo (Bennett, 1998; Lewis, 2006; Hofstede, 2010; Ting-Toomey e Chung, 2012); e Didática das Línguas Estrangeiras (Bennett, 1998; Byram, 2000; Liddicoat, 2005, 2013). Através de metodologia qualitativa interpretativa, palavras tabus são analisadas em nove episódios da popular comédia situacional da série online Porta dos Fundos. Sete palavras tabus usadas muito frequentemente nas práticas discursivas dos cariocas, nomeadamente buceta, cu, caralho, foder, pau, porra e puta, são analisadas e interpretadas. O uso semântico e pragmático dessas palavras de ofensa demonstra que se situam nos campos da anatomia sexual, da atividade sexual, da escatologia, do sexo ilícito e dos nomes dos animais – estes, não classificados como palavrão. Onde considerado relevante faz-se uma comparação com palavras tabus em hindi. Observa-se que o uso frequente das palavras tabus em comédias, sátiras e outras formas de entretenimento, assim como em outras situações comunicacionais, não é percebido, como acontece no emprego geral da língua, como atos de ataque à face (Goffman, 1967) em português, em oposição ao que ocorre em Hindi. A análise mostra ainda que os cariocas, brasileiros multi-ativos (Lewis, 2006), a depender de variáveis pragmáticas, usam as palavras tabus também como atos expressivos de fala para comunicar emoções, nem sempre com valor ofensivo, como é o caso do seu uso como interjeição. Ao final, apresenta-se uma proposta didática de palavras tabus para os professores e alunos do Português do Brasil como Língua Estrangeira na Índia. |