[en] DOCTORS, BUT NO-CITIZENS?: INDIVIDUAL EXPERIENCES OF PROFESSIONALS LIVING ON THE SLUM AREA OF JACAREZINHO: RIO DE JANEIRO, FROM 2000 TO 2009
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21325&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21325&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21325 |
Resumo: | [pt] Este estudo trata de trajetórias acadêmicas e profissionais de estudantes de ensino superior residentes em espaços favelizados. O objeto empírico deste trabalho é composto pela experiência um grupo de profissionais de nível superior, moradores da favela do Jacarezinho, na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo deste estudo é o de compreender o alcance e os limites da educação superior enquanto um dos mecanismos de garantia aos direitos de cidadania, com ênfase nos moradores de espaços favelizados no Rio de Janeiro. Os colaboradores apresentados neste trabalho são egressos do ensino superior do Rio de Janeiro, que ingressaram no Pré-vestibular para Negros e Carentes (PVNC) após o ano 2000. Dentre eles há profissionais que conquistaram posições nas principais universidades do Estado, particularmente em cursos considerados de alto perfil acadêmico e elevado valor social e simbólico, tais como: Direito, Psicologia e Engenharia. Residentes em espaços favelizados e oriundos de famílias de baixa renda, estes indivíduos contrariam certo ―determinismo social amplamente aceito, que prevê o fracasso pessoal, acadêmico e/ou profissional dos indivíduos pertencentes a este grupo. Entretanto, a hipótese que norteia este trabalho é a de que a passagem pelo ensino superior, por si só, não afiança aos moradores de espaços favelizados - majoritariamente afros descendentes -, a garantia aos direitos de cidadania, uma realidade que demonstra os limites de uma das principais apostas políticas dos movimentos de resistência social contemporâneos. |