[en] LESSONS ON THE SCIENCE OF BEAUTY: THE SAQUAREMAS AND THE CONFORMATION OF THE BRAZILIAN PEOPLE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ZINA MARIA DE TEIVE E ARGOLLO VALDETARO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12323&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12323&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12323
Resumo: [pt] O objetivo deste trabalho é estudar a experiência imperial brasileira sob uma premissa original, a expansão para dentro, conjunto de práticas composto por elementos simbólicos, implantado e desenvolvido pelos dirigentes do Estado imperial, sob a direção saquarema, para inscrever a Ordem imperial nas almas dos súditos-cidadãos brasileiros. Estabeleceu-se, então, uma seleção de práticas simbólicas concernentes ao domínio do convencimento, para que os brasileiros fossem conformados e a identidade nacional, constituída, o que garantiria a inscrição da Ordem imperial nas almas dos brasileiros. Essa premissa é desenvolvida ao mesmo tempo em que também se demonstra que os dirigentes do Estado imperial empreenderam, concomitantemente, a constituição da Nação e a sua própria, enquanto camada dirigente. O trabalho se desenvolve ao longo de dois recortes cronológicos: a década de 1860, momento do apogeu da direção saquarema, e os aos de 1880, quando essa direção já sofria questionamentos diversos. No primeiro momento, o veículo escolhido para trabalhar a efetivação da expansão para dentro, em meio a severos debates e intensas contraposições, foi a estátua eqüestre de D.Pedro I, persona ressignificada pelo Partido Conservador como o arauto da liberdade e o garantidor da Ordem. A segunda temporalidade tem como eixo a tela de Pedro Américo, Independência ou Morte, no entorno da qual a expansão para dentro foi disputada pelos Conservadores das Províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo, pelos monarquistas e pelos republicanos, todos com o objetivo de, ligando-se à obra e ao que dela emana, resgatar a concepção de liberdade associada, por uns, à Monarquia, procurando restaurar o caráter modernizador do regime em meio às severas críticas dirigidas ao mesmo e, por outros, à República, regime que descortinaria para o Brasil outros horizontes, relacionados à mesma e ao Progresso.