[en] FOR THE CONQUEST OF AN INHERITANCE: THE SISTINE AS BILD IN THE LIGHT OF HEIDEGGER
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36229&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36229&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36229 |
Resumo: | [pt] À luz das considerações de Heidegger em seu texto Sobre a Madona Sistina, pretendo defender que a singularidade da Madona Sistina como um sui generis essenciar do Bild está relacionada a um transparecer apropriativo (Ereignis) que emerge nesta pintura. Vou argumentar que é possível rastrear este transparecer apropriativo através da investigação da especificação que Heidegger faz de seu uso do termo Bild como significando Antlitz (semblante) e de sua caracterização deste Bild como sendo um Altar-Bild. De acordo com o filósofo, o trazer à emergência traz à emergência (das Bild bildet) ambos: uma janela e um sítio (Ort). No primeiro capítulo, vou relacionar o sentido de Antlitz como um Entgegenblick (um olhar voltado a um encontro) enquanto chegada ao caráter de janela enquanto um olhar para fora (Ausblick) na direção daquilo que chega. O objetivo é sugerir que aquilo que singulariza este Bild é sua referência a um transparecer apropriativo do mútuo pertencimento de velar e desvelar. No segundo capítulo, vou relacionar o caráter de altar do Bild ao trazer à emergência de um sítio. Meu propósito é associar o pertencimento da Madona Sistina a um sítio a um mútuo pertencimento de sítios, a saber: um mútuo pertencimento do altar e da igreja. Supondo que ambos estão relacionados à memória do sagrado, eles poderiam ser relacionados ao pensamento enquanto a salvaguarda do sagrado. Segundo Heidegger, o pensamento é pensamento do Ser. Isso significa que ele pertence ao Ser e que ele ausculta o Ser. Ele é um transparecer apropriativo (Ereignis). |