[pt] A THING SUCH AS THOU: A REPRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS NEGROS NAS TRADUÇÕES DAS OBRAS DE WILLIAM SHAKESPEARE PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MARCIA PAREDES NUNES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10699&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10699&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10699
Resumo: [pt] O objetivo desta dissertação é analisar o tratamento dado pelas traduções brasileiras aos personagens negros na obra de William Shakespeare: o Príncipe de Marrocos em O mercador de Veneza, Aarão em Tito Andrônico e Otelo na tragédia homônima. O estudo parte dos pressupostos de que o preconceito racial é uma construção ideológica que se dá pela via do discurso e de que a tradução, como uma modalidade discursiva, pode desempenhar um papel na reprodução de ideologias. O estudo desenvolveu-se em três etapas: (i) identificação de ocorrências de discurso racista no texto-fonte; (ii) localização, nos textos-alvo, das traduções de cada possível afirmação racista previamente identificada; (iii) análise das soluções tradutórias observadas e os efeitos gerais que estas provocaram nos diferentes produtos finais, a fim de verificar em que medida as versões acabam por reconstruir, intensificar ou atenuar o preconceito percebido na obra original. O corpus de análise é constituído por The Merchant of Venice, juntamente com três traduções brasileiras, feitas por Carlos Alberto Nunes, Cunha Medeiros/Oscar Mendes, e Barbara Heliodora; Titus Andronicus, e as versões brasileiras realizadas pelos mesmos tradutores; e Othello, nas traduções de Onestaldo de Pennafort, Carlos Alberto Nunes, Cunha Medeiros/Oscar Mendes, Péricles Eugênio da Silva Ramos, Barbara Heliodora, Beatriz Viegas-Faria e Jean Melville.