[en] OVERSEAS REPUBLICS: IDEAL SOCIETIES IN EARLY MODERN ENGLAND

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: VICTOR DE SA MACHADO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48712&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48712&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48712
Resumo: [pt] O presente trabalho tem como proposta discutir The Commonwealth of Oceana (1656), de James Harrington, situando-a no âmbito de uma literatura política dedicada à constituição de sociedades ideais na Inglaterra da Primeira Modernidade. Para tanto, abordaremos os conceitos de sociedade ideal e de utopia a partir de uma leitura de Utopia (1516) de Thomas More. Tanto Utopia, quanto Oceana são repúblicas ficcionais que, inspiradas na Antiguidade Clássica, apresentam uma sociedade livre, com ampla participação popular e fundadas em leis virtuosas. No entanto, esses textos são separados por mais de um século e também escritos sob diferentes contextos políticos. Ainda assim, destacam-se as sagazes imaginações políticas que os atravessam. Assim, esta dissertação analisa as diferenças e semelhanças tanto nas formas quanto nas funções dessas obras, ressaltando as transformações que o gênero utópico sofreu no decorrer dos anos e como isso transformou a sua interpretação. O debate em torno das sociedades ideais, especialmente do conceito de utopia, é substancial para a pesquisa, uma vez que se considera possível interpretar a obra de Harrington como utópica.