[es] EL SECRETO DE LA HISTORIA UNIVERSAL: UN MISTERIO PARA LEOPOLD VON RANKE
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | spa |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27005&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27005&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27005 |
Resumo: | [pt] O objeto dessa tese é a história universal segundo Leopold von Ranke (1795-1886). Partindo da análise das obras elaboradas entre os anos de 1831 e 1881, nas quais aborda a história das nações latinas e germânicas que protagonizam a história da humanidade, se sustenta que no desenvolvimento do seu pensamento, Ranke forja uma perspectiva histórico-universal que contempla os princípios teórico-metodológicos da história como ciência. A relevância dessa perspectiva radica na articulação que o autor tece entre o particular, reconhecido no fato histórico, e o geral, expressado na história universal. As fontes utilizadas para essa análise foram hierarquizadas de acordo ao objetivo desse trabalho, dando prioridade ao manuscrito de 1831 e à Weltgeschichte. Em sequência indagam-se os manuscritos, discursos, conferências e cartas para, finalmente, utilizar, com intuito ilustrativo, os livros das nações latino-germânicas. No capitulo II Leopold von Ranke: o mandarim inteletual é contextualizada a produção historica do autor apresentando as obras cronologicamente, e conjuntamente se faz uma periodização da sua trajetória historiográfica. No capítulo III O segredo da Historia Universal se exibe como Ranke foi elaborando em seus primeiros escritos sua perspectiva histórica-universal. Para esse efeito se analizam os critérios a partir dos quais ele constrói o limite temporal, espacial e temático da historia universal, focando nas nações que protagonizam sua história. Logo se apresentam as críticas que realiza a outras formas de elaborar a história universal, especialmente as feitas pela filosofía de caráter apriorístico. No capítulo IV A historia universal na Weltgeschichte se expõem as continuidades e discontinuidades entre a perspectiva histórico-universal rankeana elaborada no percurso de sua carreira intelectual e a de sua coletânea de história universal de 1881. Desenvolve-se o objeto da história universal, o que deve fazer o historiador para reconstruí-la e qual é o papel das historias nacionais dentro da universal. Fica assim explicitado o criterio a partir do qual o historiador deve construir a conexão entre as êpocas. A partir daqui trata-se o sentido da história e a percepção de Ranke sobre o futuro. O capítulo V, A História como ciencia e a História como arte , contêm duas partes, a primeira descreve as caraterísticas científicas da história e a estratégia medodológica do autor apartir das quais elabora o objeto de estudo e concebe produzir conhecimento histórico objetivo. A segunda parte trata da dimensão artística da história a partir do estilo narrativo dos textos do autor. No VI e último capítulo, A individualidade na Historia Universal se evidencia o papel da individualidade na perspectiva histórico-universal do autor, explica-se a relevância e as particularidades do progresso na perspectiva historica rankeana. Abordam-se então as épocas, as potências e os grandes homens como individualidades que compõem a história universal. No transcorrer das épocas Ranke identifica o movimento destas e apartir daqui se apresenta e descreve a forma em que o autor concebe e classifica o movimento dentro da história. Especial interesse merece o progresso que é um movimento que só se reconhece em algumas nações. |