[pt] ALTERAÇÕES DOS PARÂMETROS TOPOGRÁFICOS PARA DEMARCAÇÃO DE APP DE TOPO DE MORRO MUDANÇAS NA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: CARLOS EDUARDO F DE CARVALHO JR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62338&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62338&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62338
Resumo: [pt] No estado do Rio de Janeiro observam-se claras modificações do espaço urbano como a ocupação de áreas destinadas à proteção ambiental. Quanto maior a proximidade com o perigo eminente maior o risco associado. A ocupação urbana e as atividades antrópicas, nas encostas, potencializam os danos causados por desastres naturais como as tragédias ocorridas na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro em 2011 e em 2022. É relevante ressaltar que se passaram 10 anos desde que foram decretadas mudanças no Código Florestal. Este trabalho compara o atual Código Florestal com o antigo Código Florestal avaliando os impactos na extensão e ocupação das áreas protegidas decorrente dos novos parâmetros topográficos. Para tal, utiliza-se como área de estudo o município de Nova Friburgo/RJ. Realizase uma análise do comportamento da ocupação antrópica observando-se 10 anos antes e 10 anos após o decreto do atual Código Florestal. Utiliza-se a técnica de geoprocessamento para levantamento e espacialização do Código Florestal, com auxílio de Sensoriamento Remoto para verificar o uso e ocupação nestes períodos. Para contabilizar as áreas que deixaram de ser protegidas, fez-se uso dos softwares ArcGIS e Google Earth e notou-se a perda de 87,72 por cento, além do o crescimento de 2,69 hectares de área urbanizada e 175,88 de silvicultura do antigo Código Florestal. Os resultados apontam riscos à preservação da fauna e flora, à qualidade das águas dos cursos hídricos e do ciclo hidrológico local dado o crescimento das atividades antrópicas nas regiões antes destinadas à preservação permanente de topo de morro.