[pt] ESTUDO DO TRANSPORTE DE URÂNIO EM UMA LAGOA ARTIFICIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: ANA CRISTINA LOURENCO DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4476&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4476&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4476
Resumo: [pt] Modelos ambientais são ferramentas importantes para a avaliação de impactos, para o controle da poluição e para medidas de remediação e de segurança em um Sistema de Gerenciamento Ambiental. Esses modelos fornecem uma estimativa do comportamento de algumas substâncias químicas (contaminantes) nos compartimentos ambientais (água, ar, solo e sedimento) em função das características físico- químicas e de transporte dessas substâncias e de dados ambientais. O estudo da transferência de substâncias químicas entre os compartimentos ambientais e as concentrações resultantes nesses compartimentos é um pré- requisito indispensável para a avaliação da provável exposição, de processos de acumulação e da toxicidade para os organismos vivos, incluindo o homem. Nesse trabalho, o contaminante de interesse é o urânio usado no ciclo do combustível nuclear. Nesse caso, as águas superficiais representam um importante caminho pelo qual o material radioativo pode ser dispersado de uma instalação nuclear para o meio ambiente e daí para o homem. O transporte do urânio em uma lagoa artificial, que recebe os efluentes tratados das Unidades de Fabricação de Pó e Pastilhas de UO2 (Indústrias Nucleares do Brasil S.A. em Resende/RJ) foi estudado. A partir de análises do urânio total no sedimento da lagoa, por fluorimetria, de julho a dezembro de 2002, o coeficiente de distribuição (KD) foi calculado. O valor encontrado para KD confirma o caminho principal de transporte do urânio para o sedimento. Com o auxílio de dados meteorológicos, verificou-se que as menores concentrações de urânio total no sedimento ocorreram durante os meses de chuva.