[en] NO FREE LUNCH FOR FISCAL INFLATIONS: A FISCAL-INDUCED STAGFLATION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MOISES SHALIMAY DE SOUZA ANDRADEE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29379&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29379&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29379
Resumo: [pt] Expansões fiscais têm sido propostas como soluçao para economias passando por fortes recesseções e episódios de deflação. Mostramos em uma arcabouço fiscalista que um aumento dos deficits pode iniciar uma estagflação por afetar negativamente a intermediação de recursos para investimentos. Intermediários financeiros coletam depósitos para comprar títulos do governo e realizar empréstimos através de contratos nominais de longo-prazo. Quando intermediários enfrentam fricções financeiras e um descasamentos entre seus ativos e passivos, uma inflação surpresa e/ou uma reavaliação dos preços dos títulos prejudica seus balanços, reduzindo os empréstimos, investimentos e produção. Em uma expansao fiscal, a recessção vem com inflação porque a queda na oferta de capital iniciada no setor financeiro aumenta os custos marginais das firmas produtoras de bens. A probabilidade de uma recessão é maior quanto maior for o descasamento de maturidade, a sensibilidade dos preços dos titulos às taxas de juros e quanto maior a participação dos titulos no balanço dos bancos. Esses resultados: (1) dão suporte teórico para a relação negativa entre a performance do setor financeiro e alta inflação; (2) ajudam a explicar episodios de alto endividamento publico, alta inflação e crises bancarias e, mais importante, (3) expõem desvantagens de politicas fiscais inflacionarias propostas para inflacionar e estimular economias com baixa inflação, onde o arcabouço proposto neste artigo é mais provavel de estar presente.