[pt] EXPERIÊNCIA E POBREZA EM LINA BO BARDI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LUIZA BATISTA AMARAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28089&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28089&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28089
Resumo: [pt] A obra de Lina Bo Bardi é multifacetada não só pela quantidade de campos profissionais de atuação como o design, a arquitetura, a cenografia, museografia e a restauração, mas também pela quantidade de questões e conceitos abordados em seus diversos ensaios. Na Europa, a arquiteta, em meio a impossibilidade do fazer arquitetônico em virtude da guerra, toma a escrita como um outro caminho para o fazer arquitetônico. Os ensaios escritos por ela no período de 1943 a 1991 são a base da pesquisa, a partir da análise deles e da documentação gráfica, foi possível observar a presença dos conceitos de experiência e pobreza presentes ao longo da obra da arquiteta, tanto nos textos quanto nos outros campos de atuação. Tratando-se dos conceitos de pobreza e experiência, foi estabelecido um tensionamento entre a leitura de Lina Bo Bardi e a de Walter Benjamin que também trabalhou intensamente com esse tema ao longo de sua obra. A aproximação entre os teóricos são muitas, são dadas não só por terem partilhados um ambiente de guerra que os levou a observar a pobreza da experiência em virtude dos traumas e dos silenciamentos causados pelas destruições e pelos conflitos, mas também por partilharem visões similares quanto a crítica da modernidade, as relações de produção e a mudança das formas de moradia. Em suma, a visão de Benjamin sobre esses conceitos não foi somente a base para o mapeamento destes na obra de Lina Bo Bardi, mas também uma chave de leitura dessa atuação multifacetada da arquiteta.