[pt] OS JACOBINOS E A OPOSIÇÃO A PRUDENTE DE MORAES NA TRANSIÇÃO ENTRE AS PRESIDÊNCIAS MILITAR E CIVIL 1893-1897

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: AMANDA DA SILVA MUZZI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9549&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9549&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9549
Resumo: [pt] Esta dissertação examina a atuação política dos jacobinos e o discurso veiculado através de seus jornais em circulação na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1894 e 1897. A partir da identificação de suas idéias e propostas e da análise da construção e intensificação da oposição por parte destes militantes ao primeiro presidente civil da República, Prudente de Moraes, é nosso objetivo rever a historiografia produzida de modo a melhor qualificá-los durante a conjuntura de transição entre a presidência militar e a civil. Defendemos que o posicionamento oposicionista dos jacobinos a Prudente pode ser separado, analiticamente, em dois momentos distintos: um primeiro, durante o qual os jacobinos informaram as suas reivindicações nos licenciamentos e dissoluções graduais dos batalhões patrióticos, caracterizado pela defesa de seus interesses corporativos, e um segundo, marcado pelo temor à mudança, informado pelo ineditismo da atuação aglutinadora e atividade propagandista dos monarquistas restauradores, que entendiam contar com a condescendência de Prudente. A identificação das propostas dos jacobinos para o regime republicano, que em essência demandavam a conservação da situação militarista e beligerante deixada pelo Marechal Floriano Peixoto ao seu sucessor civil para que eles continuassem auferindo as recompensas e o reconhecimento por sua atividade como voluntários patriotas, permite-nos qualificá-los diferentemente de algumas caracterizações apresentadas sobre estes mesmos agentes em trabalhos historiográficos da década de 1980 que ainda são tomados como referência para o estudo do tema.