[en] INTERACTIVE E-BOOKS: A LINK BETWEEN THEORY, EXPERIMENTATION AND DESIGN
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30133&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30133&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30133 |
Resumo: | [pt] Esta pesquisa teve como objetivo entender tanto as práticas de leitura em dispositivos eletrônicos quanto os lugares do design na produção editorial de livros digitais. Partindo da premissa de Roger Chartier (1998) de que os suportes de leitura participam profundamente na construção de significados dos textos, procurou-se verificar as percepções dos leitores frente aos dispositivos de leitura eletrônica, mais especificamente com livros digitais interativos. Diferentemente dos livros digitais lidos em Kindle, Kobo e em outros dispositivos similares, os interativos são lidos em tablets com recursos multimídia mais avançados. Afastando-se ou não da forma do livro tradicional, a qual os primeiros livros digitais procuram simular, os livros digitais interativos abrem um novo campo para estudo, tanto da recepção quanto de sua produção. Nesse cenário, empreendemos uma pesquisa exploratória que utilizou duas técnicas principais: a pesquisa bibliográfica e o grupo focal. A literatura nos campos da história do livro, da leitura e da interação entre o livro e o suporte nos forneceram bases para se analisar as práticas de leitura, os conceitos do objeto-livro e as tecnologias. Seguindo a perspectiva dialógica de Bakhtin (2003), segundo a qual cada enunciado é um elo na corrente complexamente organizada de outros enunciados, entendemos ser frutífero articular esses dois conhecimentos: as vivências e opiniões de leitores, extraídas nos grupos focais, e as teorias e conceitos encontrados no estado da arte da pesquisa acadêmica. Ao fim, concluímos que o livro digital interativo ainda busca sua linguagem própria, num movimento constante de aproximação ou afastamento com o livro impresso. Ainda, que designer de livros digitais interativos tem papel fundamental nesse caminho da descoberta de uma linguagem, por meio de sua atuação como mediador da leitura: ele deve trabalhar não só com tecnologias e conhecimentos práticos, mas também com seu olhar voltado ao afeto e às emoções que os livros, enquanto objetos de leitura, digitais ou não, provocam nas pessoas. |