[pt] O CONTATO ANTOLÓGICO ENTRE HÉLIO OITICICA E JACK SMITH: UNDERGROUND E TROPICAL THINGS
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36143&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36143&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36143 |
Resumo: | [pt] A tese aborda a relação entre os artistas Hélio Oiticica e Jack Smith em meio à efervescente atmosfera de Nova York nos 1970. Embora pouco conhecido no Brasil, Smith foi um importante personagem da cultura underground, sendo apontado como um dos precursores da arte de performance e do cinema expandido. Oiticica, durante os primeiros meses em que viveu em Nova York (1970-1978), relatou a amigos sua perplexidade ao entrar em contato com esse artista estadunidense, aproximando-se também de personagens e manifestações que faziam parte da sua esfera, como o ator Mario Montez e o Teatro do Ridículo. A partir de cartas do artista brasileiro e dos arquivos de Jack Smith, a pesquisa investiga de que maneira essa relação desenvolveu-se em termos pessoais e profissionais. No lugar de buscar pontos de semelhança e diferença, a tese procura friccionar a obra desses artistas a partir de seus buracos, faltas, gargalos e intervalos. Nesse sentido, o encontro entre eles será o ponto de partida para a discussão de questões dentro de suas próprias obras, como a relação que cada um estabeleceu com práticas arquivísticas, a ampliação do exercício de possibilidades de gênero e sexualidade, assim como de reflexões e projetos derivados de suas reivindicações contra cinemas convencionais. Além de trabalhos mais conhecidos de Oiticica, como Cosmococa - program in progress (1973-1974) e o artigo Mario Montez, tropicamp (1971), serão analisadas obras e documentos de Jack Smith, a exemplo de um roteiro inédito que o artista escreveu no Rio de Janeiro, em 1966, chamado Carnaval in Lobsterland. |