[en] NEITHER GUILT, NOR SHAME: AFTER ALL, WHAT IS AIDS ALL ABOUT?
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=3 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32385 |
Resumo: | [pt] Após a experiência pessoal como psicoterapeuta no Hospital Universitário João de Barros Barreto na cidade de Belém do Pará, atendendo pacientes portadores de HIV/aids, este pesquisador deparou-se com casos em que os pacientes apresentavam em seus discursos autoacusações relacionadas ao diagnóstico. A partir desses casos, foi desenvolvida primeiramente uma dissertação de mestrado que se ocupava com a questão do trauma reinscrito pelo diagnóstico de aids e sua possível ressignificação. O projeto de doutoramento tem como motivação continuar as investigações sobre as subjetividades reconstruídas após o diagnóstico positivo para aids. Para tanto, esta pesquisa objetivou investigar a relação entre o sentimento inconsciente de culpa e o sentimento de vergonha, como propostos na teoria psicanalítica, e o sofrimento psíquico produzido com a comunicação diagnóstica positiva para HIV/aids. Falar de aids, nos dias de hoje, ainda é difícil. E falar de sexualidade relacionada à aids é bem mais complicado. Temas-tabu (sexo e morte, associados no diagnóstico da doença) e o imaginário sobre a epidemia de aids, sentenciaram ao longo de sua história grupos que foram condenados a pagar pelo pecado que trouxe a aids, colocando-a dentro de nossas casas. O preconceito ainda é muito forte em relação aos sujeitos portadores da doença, o que se manifesta por sentimentos de culpa e vergonha. Este trabalho visou, dessa forma, a contribuir para o desenvolvimento de saberes, articulando teoria e prática psicanalíticas levando em consideração a mulher, e sua inserção na cultura e sociedade, e pensando as formas de subjetivação envolvidas na temática da aids. Para que se discuta o impacto da aids, é preciso discutir a própria sexualidade. O que propôs com esse trabalho foi pensar os sentimentos de vergonha e culpa como mantenedores do laço e do pacto sociais e como o diagnóstico de aids é um evento que coloca em perigo não só a vida do sujeito como a vida social. |