[pt] O APAGAMENTO DO SUJEITO NA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA: O EXEMPLO DA PSIQUIATRIA BIOLÓGICA
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34910&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34910&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34910 |
Resumo: | [pt] Esta tese analisa o apagamento do sujeito na clínica contemporânea, tomando como exemplo a construção do campo discursivo da psiquiatria biológica. Investiga a construção deste campo como resultado da luta pelo monopólio da autoridade científica. Problematiza o predomínio da abordagem fisicalista acerca do sofrimento subjetivo e a medicalização do mal-estar. Ao longo dos capítulos, a tese discute a constituição de valores individualista e a noção de sujeito do inconsciente. Descreve a trajetória intelectual da psiquiatria para revelar a tensão entre as abordagens física e mental. Examina o projeto psiquiátrico de reduzir a subjetividade ao funcionamento cerebral. Analisa criticamente a classificação dos transtornos mentais, associando-a à inflação diagnóstica. A tese identifica que a psiquiatria biológica tem se deparado com limites clínicos para a imposição da leitura fisicalista. Estes limites relacionam-se à ausência de evidências que confirmem a premissa segundo a qual os transtornos mentais são transtornos cerebrais. Do ponto de vista da psicanálise, o limite está dado pelo fato de que o sujeito é efeito de linguagem e que, portanto, não é possível tomá-lo como duplo do cérebro nem reduzi-lo a categorias diagnósticas universalizantes. |