[pt] A CIDADE ALÉM DO MAPA: PÓS-UTOPIA E A BUSCA POR MÚLTIPLAS ESCRITAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: IVISON SPEZANI DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45182&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45182&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45182
Resumo: [pt] Este trabalho pretende discutir o conceito de cartografia considerando-a não como a criação de imagens concretas da cidade, mas como um símbolo, um textoimagem-representação de fragmentos da cidade, uma possível leitura dentre tantas outras que compõem o discurso-cidade, ou seja, uma tentativa de ler o ilegível. Para isso, analisarei a exposição da artista plástica Rosângela Rennó, Rio Utópico, que ao olhar o mapa do Rio de Janeiro e ler os nomes das localidades, percebeu que seus sentidos expressavam algum ideal imaginário, tais como Pedacinho do Céu, Vila Esperança, Final Feliz, Jardim Paraíso, e pensou em criar um grande Rio utópico a partir da fotografia destes lugares. Identificando no meio urbano resistências à imposição de nomenclaturas oficiais e estereotipadas, a exposição entra na luta simbólica por meio da linguagem artística, buscando construir um novo repertório de palavras que estabeleçam novas metáforas para o discurso sobre as cidades. O nomear é um ato de construir mundo, de dar contorno e cor ao mundo, uma tentativa através da linguagem, portadora de uma possível esperança, dar sentido a uma leitura outra de mundo.