[pt] AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NA RODOVIA RIO-PETRÓPOLIS (BR-040), CONSIDERANDO OS CENÁRIOS DE ROTINA E INTERVENÇÕES POR OBRAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: KARMEL BERINGUI DE OLIVEIRA DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47428&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47428&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47428
Resumo: [pt] Este estudo pretende avaliar as influências do tráfego de rotina e da construção de um novo trecho da BR-040, entre Duque de Caxias e Petrópolis, na emissão e composição do material particulado (MP) da região. As obras foram iniciadas em 2014 e interrompidas em junho de 2016. Foram realizados o monitoramento tradicional de MP e biomonitoramento com Tillandsia usneoides e Tillandsia stricta transplantadas em seis locais de amostragem ao longo da rodovia. O Laboratório de Estudos de Poluição Atmosférica (LEPA) forneceu filtros contendo partículas totais em suspensão (PTS), coletadas entre 2014 e 2016. A espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) e a cromatografia iônica (CI) foram utilizadas para a caracterização química das PTS. Em 2014 foram observadas as maiores concentrações médias de PTS nos pontos próximos ao pedágio. Em 2016 não houve diferença nas concentrações de PTS entre períodos com obras e em sua ausência. O elemento majoritário nas PTS foi Fe e os maiores fatores de enriquecimento (FE) foram obtidos para Cu, Cd e Ni. Os íons em maior concentração foram NO3-e SO4-2, associados a emissões veiculares. O biomonitoramento, realizado em 2018, revelou enriquecimento de Mn, Zn e Cd na maioria dos locais. A T. stricta apresentou maiores FE, que pode estar relacionado com os locais de origem ou fisiologia das plantas. Uma análise prévia de biomarcadores de estresse oxidativo revelou correlações entre metalotioneína e Fe, Mn, Co, Cu, Ni e Zn, indicando concentrações maiores que as fisiológicas para esses metais. As concentrações de outros biomarcadores como glutationa reduzida e H2O2 também foram avaliadas.