[pt] A NOÇÃO DE INTENCIONALIDADE NAS INVESTIGAÇÕES FENOMENOLÓGICAS DE HUSSERL
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9772&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9772&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9772 |
Resumo: | [pt] A fenomenologia husserliana, com o intuito de oferecer um fundamento filosófico para o conhecimento em geral, procura evitar, ao mesmo tempo, tanto o psicologismo quanto o logicismo. Embora a investigação fenomenológica pretenda esclarecer a relação cognoscitiva a partir da clarificação lógica do sentido, no entanto, seu propósito não trata a atividade filosófica como uma analítica da linguagem, mas infere que a Filosofia deve ter, propriamente, método, questões e objetos independentes de quaisquer outros saberes racionais. De acordo com a perspectiva fenomenológica, a superação do psicologismo não se refere somente à afirmação de que o acesso à objetividade dependa do reconhecimento da esfera ideal como sendo independente da sensibilidade. Husserl entendeu que o problema era que a base de argumentação cognitiva mantinha seu foco, até então no objeto transcendente, do mesmo modo, e analogamente, que a apreensão intuitiva desse objeto só podia ser efetuada pelo sujeito empírico. O fato de a objetividade pertencer a uma esfera independente, em referência aos aspectos sensíveis, torna imprescindível uma teoria da subjetividade pura, para que seja possível, de modo correto, efetuar a correspondência significativa que a relação de conhecimento exige. Se a experiência sensível do eu (sujeito psicológico) não for neutralizada, não é possível justificar coerentemente o ato noético em relação à objetividade e, por conseguinte, não pode haver fundamentação, precisamente porque o conhecer não se encontra livre do contato com a transcendência. |