[en] EMANCIPATORY POLITICAL THEOLOGY: POSSIBLE CONVERGENCE BETWEEN ATHEISM AND MYSTIC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: VALDEMAR FIGUEREDO FILHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=41749&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=41749&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.41749
Resumo: [pt] Analiso nesta pesquisa bibliográfica a mística cristã como promotora da emancipação humana. A definição de Modernidade enquanto autonomia humana fica relacionada com ambiente supostamente fértil para gerar ateus. Esta inferência encontra óbices decisivos. A teologia política emancipadora pode até ter início na experiência mística em que ocorrem fenômenos como o êxtase e a contemplação, no entanto, ela só será completa se for promotora da práxis, ações sociais públicas situadas na história. Entre ateus e místicos o elo possível é a emancipação humana. O sentido de hermenêutica, conforme o concebe Paul Ricoeur, se constitui como importante marco metodológico e teórico. O ateísmo Moderno é descrito pelas biografias e bibliografias pontuais dos mestres da suspeita (Ludwig Feuerbach, Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud), enquanto o sentido de místico não é representado na retórica apologética, mas na expressão do testemunho, seja dos filósofos (Henri Bergson, Paul Ricoeur e Gianni Vattimo) ou de teólogos (André Torres Queiruga, Jurgen Moltmann e John Baptist Metz). As melhores definições de fé são experiências existenciais. A teologia política é teologia se é mística. O ânimo trazido pela experiência com o Espírito Santo conduz a práxis do seguimento a Jesus, em que a face de Deus é buscada e a face do próximo é encontrada.