[en] DIGITAL EUDAIMONIA: THE DAIMON AMONG ALGORITHMS AND ARTIFICIAL INTELLIGENCES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: ROBERTO AMARAL CALVET
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69260&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69260&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69260
Resumo: [pt] A dissertação aborda a complexa relação entre o ser humano e a hegemonia tecnológica, utilizando os conceitos filosóficos de Martin Heidegger e Aristóteles para analisar como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e as inteligências artificiais moldam e reconfiguram a existência humana. O conceito heideggeriano de Gestell, é explorado para compreender como a tecnologia moderna estrutura a realidade e a relação do homem com o ser. A dissertação propõe que o pensamento meditativo pode contrabalançar o pensamento calculador, permitindo uma experiência mais autêntica com a tecnologia. O mito, em acepção a ser precisada, é apresentado como um elemento poético e pedagógico fundamental para uma paideia digital, em que a phronesis aristotélica atue como uma virtude ética para guiar as interações humanas com a tecnologia. A ideia de ágora digital é, nesse sentido, pensada como um espaço onde a tecnologia pode ser vivenciada de forma comunitária e ética. Por fim, a noção de serenidade, conforme definida por Heidegger, é discutida como uma disposição que possibilita uma lida equilibrada com a tecnologia, buscando uma eudaimonia digital – uma forma de felicidade autêntica, decerto mediada, mas não dominada, pela tecnologia.