[en] HIPPOLYTUS OF ROME AND THE HERESIES IN THE FIRST THREE CENTURIES OF CHRISTIANITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MARCELO MASSAO OSAVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48553&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48553&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48553
Resumo: [pt] Desde os primeiros séculos de sua existência, o cristianismo convive com as heresias, que têm como principal característica a negação de uma verdade de fé, devidamente ensinada pela Igreja. A forma utilizada pelos Padres da Igreja, sobretudo nos primeiros séculos, para determinar se estavam ou não diante de uma heresia, consistia em confrontar a doutrina ensinada com a regra de fé. Esta consistia em uma medida que fundamentava-se na Sagrada Escritura e nos ensinamentos dos apóstolos. A doutrina que estivesse fora desta medida era considerada herética. A fim de evitar a proliferação de tais doutrinas e punir os que causavam desordens na comunidade, aos poucos foram se desenvolvendo na Igreja critérios de discernimento. Hipólito de Roma, no século III, utilizou a regra de fé no combate aos hereges. É um personagem polêmico, seja em razão da autoria de suas obras ou por sua forte personalidade, historicamente considerado o primeiro antipapa em virtude do cisma com o Papa Calisto. Este trabalho demonstra a forma como Hipólito combatia as heresias que ameaçavam o cristianismo nos primeiros três séculos e como suas obras foram importantes na defesa da ortodoxia da fé, sobretudo a partir da Philosophumena. Pretende-se também apresentar Hipólito de Roma muito mais como um guardião da fé do que um cismático, pois ao final da vida, morre no exílio reconciliado com a Igreja, combatendo o bom combate e, literalmente, guardando a fé.