[pt] DIÁLOGOS E OFICINAS FEMINISTAS: REFLEXÕES SOBRE OS MOVIMENTOS CONTEMPORÂNEOS E A PRÁTICA DO DESIGN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: NINA REIS CORTES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58905&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58905&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58905
Resumo: [pt] Este trabalho busca desenvolver articulações entre práticas feministas e atividades do design, e propõe problematizar o campo do design, buscando se afastar de abordagens essencialistas, que situam o designer como um gênio criador ou que definem o design a partir de abstrações idealizantes. Para isso, os consciousness raising groups, práticas feministas da década de 1960, e diversas dinâmicas dos movimentos feministas contemporâneos, a partir do ano de 2015, são utilizados como inspiração de atividades críticas para pensar e constituir outras formas de relações consigo e com os outros através de processos criativos. Assembleias, performances, ações estético-políticas, construção de greves e manifestações, são algumas das ações abordadas, por evidenciar entrelaçamentos entre arte, protesto, design, corpo e vivências pessoais, enquanto militante e designer. A análise, reflexão e vivência de tais práticas originaram o trabalho de campo da pesquisadora, que mediou oficinas online com mulheres. A metodologia das oficinas foi pensada a fim de potencializar o processo criativo e a experiência de estar juntas. Baseando-se na pesquisa-ação e pesquisa criativa, propõe-se queerizar o design e ampliar as abordagens possíveis ao campo. As práticas coletivas propostas nas oficinas criaram vínculos, amizades e relações de mentoria através das oficinas de sensibilização, organizando mulheres em torno de um debate em comum, fortalecendo os movimentos feministas, dando a ver que os problemas vividos pelas mulheres são, em sua maioria, estruturais e coletivos, não individuais e privados. Todo o desenvolvimento do campo se deu remotamente, durante a pandemia da COVID-19, adicionando uma outra camada de complexidade inesperada à pesquisa.