[en] HISTORY AND MEMORY OF PROLER (1992- 1996): AN INSTITUINT EXPERIENCE ON READING

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: STELLA DE MORAES PELLEGRINI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16420&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16420&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16420
Resumo: [pt] Esta tese narra um momento relevante da história da leitura no Brasil (1992- 1996), quando foi criado o PROLER, Programa Nacional de Incentivo à Leitura. Em sua gestão, valorizou-se primordialmente a leitura como foco privilegiado das ações e não apenas o livro, até então preocupação maior de todos os governos republicanos, mesmo em estados de exceção. A partir das pesquisas desenvolvidas acerca do Proler, basicamente apoiadas em recursos bibliográficos, documentais e na História Oral, portanto, uma pesquisa qualitativa, este material permitiu divisar em sua análise que, segundo os pressupostos do Proler e de sua ação, a leitura voltou a ser considerada pelo viés freiriano como leitura de mundo em toda a sua amplitude crítica, com a proposta de mobilizar a inclusão social, cultural e política de todos os segmentos da sociedade, indistintamente, abrangendo os excluídos sociais. Outro aspecto relevante que se destaca é o que confere à leitura sua dimensão semiótica, através da qual o homem lê e dá sentido ao mundo desde que nasce, e se constitui na leitura. Estes foram dois analisadores do programa, que, por estas condições, configurou-se como uma experiência instituinte, discutida em todas as suas perspectivas no decorrer dos trabalhos desenvolvidos, de modo a fundamentar a escolha do aparato teórico-metodológico utilizado. Através da leitura privilegiada por esta análise o Proler se inscreve na dimensão de pesquisa-intervenção, para a qual interessam os movimentos e os processos, daí o programa se autodenominar uma pesquisa em processo. Dessa forma, o Proler foi analisado como uma pesquisa-intervenção e como uma experiência insitituinte de leitura. Diante desta opção, a corrente teórico-metodológica selecionada foi a Análise Institucional, mais especificamente a Socionálise francesa, o que permitiu acreditar que as ações implementadas pelo programa entre 1992 e 1996, em prol da leitura, e que se desenvolveram por todas as regiões e estados do país, apresentavam possibilidades de fazer do Brasil um país de leitores e de se configurar como uma Política Pública de Leitura.