[pt] ATIVISMO POÉTICO: INSURGÊNCIAS CONSTELARES NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: PEDRO CAETANO EBOLI NOGUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55046&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55046&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55046
Resumo: [pt] A presente Tese de Doutorado investiga algumas das relações entre arte, política e movimentos sociais que permeiam nosso presente, partindo de uma constelação insurgente composta por exposições, ações, trabalhos de arte e de ativismo ocorridos no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, circunscritos no período entre 2004 e 2018. Em uma abordagem transversal de arte e política, cada um dos seis capítulos coloca um determinado elemento estético em cena: duas ações do coletivo Frente Três de Fevereiro (1) e uma do Política do Impossível (2); o coletivismo artístico em torno da ocupação Prestes Maia (3) e seu desdobramento na exposição Zona de Poesia Árida e no suporte instalativo Poética do Dissenso (4); duas performances de Elilson (5); dois trabalhos de Bárbara Wagner em colaboração com grupos de evangélicos neopentecostais (6). Partindo desta constelação, discutimos problemas como a poética da política, uma educação pelo silêncio, a crítica institucional e a institucionalidade crítica, uma política do luto e da memória, além de questões relativas a coletivos, minorias, alteridades, identidades e lugares de fala. Nos baseamos especialmente no pensamento de Jacques Rancière, amparado por autores como Bruno Latour, Walter Benjamin, Roland Barthes, Michel Foucault, Judith Butler e Suely Rolnik. Assumimos uma abordagem fragmentária, que tangencia o método cartográfico de Suely Rolnik; as constelações benjaminianas; as cenas rancierianas; os traços barthesianos; e o composicionismo de Bruno Latour. Esta estratégia absorve certos modos de inteligibilidade comuns aos procedimentos de curadoria ou de montagem, em que a reunião de uma série de imagens singulares pode agenciar múltiplas possibilidades de sentido. Na presente Tese, ela permite a emergência de um presente composto enquanto um campo irresoluto de vibração dissensual.