[pt] HABILIDADES LINGUÍSTICAS EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES NO ESPECTRO AUTISTA: RASTREIO DE DIFICULDADES GRAMATICAIS EM TAREFAS DE COMPREENSÃO
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61050&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61050&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61050 |
Resumo: | [pt] Este estudo tem como foco habilidades linguísticas de crianças pré-escolares no espectro autista. Os objetivos foram identificar e avaliar o tratamento dado à linguagem nas abordagens terapêuticas para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) mais utilizadas na prática fonoaudiológica, em amostra coletada no Rio de Janeiro; e propor um instrumento de avaliação de habilidades linguísticas de préescolares com TEA, visando a rastrear dificuldades gramaticais no desempenho de tarefas de compreensão. O instrumento desenvolvido visa a avaliar aspectos sintáticos (sentenças simples variando quanto a transitividade e tempo/aspecto verbal; sentenças interrogativas e relativas, sentenças coordenadas), morfossintáticos (gênero e número gramatical) e pertinentes à interface sintaxesemântica (pronomes reflexivos e referenciais). Sentenças com reversibilidade temática são incluídas visando a dar seguimento à avaliação das crianças cujo desempenho não revelou dificuldades com sentenças irreversíveis. Metodologia psicolinguística que explora o direcionamento do olhar da criança foi adaptada para adequar as tarefas propostas ao ambiente terapêutico fonoaudiológico. Um estudopiloto conduzido com 12 crianças com TEA é relatado. 3 grupos foram caracterizados com base na produção linguística oral demonstrada em sessões clínicas - da mais desenvolvida (grupo 1) à menos desenvolvida (grupo 3). Os resultados são compatíveis com a literatura que distingue crianças no espectro autista como ALN (Language Normal) e ALI (Language Impaired). Dificuldades em todos os aspectos investigados foram identificadas nas crianças com baixa produção. Contudo, as crianças de todos os grupos revelam dificuldades na interface sintaxe-semântica e no número gramatical. Crianças do grupo intermediário apresentam maior dificuldade em sentenças complexas e sentenças reversíveis. |