[pt] ESCOLHA AMOROSA: UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA CONJUGALIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MARINA BEATRIZ PIGNATARO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35830&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35830&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35830
Resumo: [pt] O presente estudo tem como objetivo investigar o modo como se constitui o casal a partir da escolha amorosa, com base no enfoque psicanalítico. Nele, valorizamos os aspectos intrapsíquicos e intersubjetivos como condições constitutivas do sujeito. A formação do casal tem como base os investimentos narcísicos e libidinais que cada parceiro forma para si como representação vincular. É, então, no momento da escolha amorosa que se instaura a conjugalidade e que os inconscientes individuais dos parceiros são mobilizados, dando origem ao nascimento do casal. Portanto, nosso interesse neste trabalho sobre a formação do casal e a escolha amorosa é a centralidade dos anseios edípicos no conteúdo inconsciente do desejo erótico. Podemos, assim, dizer que no plano individual, a escolha do objeto sexual permite uma saída conveniente para o complexo de Édipo e a interdição do incesto. O estudo sobre a escolha amorosa valoriza a trama edípica que marca a história do sujeito na sua alteridade, inserindo-o no campo do outro. Do ponto de vista da psicanálise de casal, na constituição da conjugalidade coexistem duas subjetividades envolvidas, nos aspectos conscientes e inconscientes, formando uma estrutura dinâmica, cujo espaço psíquico forma o núcleo eu-casal. Este espaço compartilhado em que o casal se constitui é, portanto, continente e fonte de soluções inovadoras e criativas.