[pt] O (DES)ENCONTRO ENTRE O REFÚGIO E O PROBLEMA DA DIFERENÇA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: UM MOVIMENTO DESCONSTRUTIVO
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67721&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67721&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67721 |
Resumo: | [pt] Como compreender as marcas da diferença e suas fronteiras que separam quem faz parte ou não, quem é bem-vindo ou não, e como configuram rastros de divisões de mundo e subjetividades? Como tal diferença foi pensada, quais os enquadramentos foram usados para posicionar diversas populações em deslocamento migratório forçado, produzindo um jogo entre um suposto eu e um suposto outro? É possível (re)pensar o problema da diferença pela chave de inteligibilidade e movimento da desconstrução, da différance? É dentro desta trajetória que pretendo construir e traduzir tal percurso de (des)encontros com a temática, a partir de uma escrita que se esforça a não recalcar as aporias, e faz uso deste recenseamento dos próprios encontros e desencontros que precipitam as seguintes reflexões, no esforço de contribuir para os estudos sobre migração e refúgio, seja dentro ou fora do campo de saber das Relações Internacionais. Em outros termos, é um movimento possível de prestar atenção às linhas de demarcação (sejam geográficas, dialéticas, coloniais, raciais, dentre outras), fraturas e seus territórios indesignáveis das experiências vividas, como uma maneira de fazer ecoar a dimensão do (des)encontro com o contexto do refúgio, e encontrar-se diante de si mesmo, o risco, a responsabilidade de decompor em miríades de partículas tal viagem (sem pretensões de dar conta desta) a ser empreendida quando se fala, estuda e trabalha no cenário do refúgio. As linhas deste trabalho propõem destacar a dimensão relacional da pesquisa, principalmente nos encontros e desencontros com o contexto do refúgio – e (re)considerar tais subjetividades viandantes em situação de refúgio, não como substâncias a serem capturadas, mas como formas radicais de relacionalidade, que são sempre ao mesmo tempo singular e plural, irredutíveis a uma entidade pressuposta a um encontro e desencontro totalizantes –, e como (re)olhar esta relação a partir de uma constatação pelo movimento da desconstrução desse (des)encontro constitutivo e ético. |