[en] IMMUNITY AND AUTOIMMUNITY: DERRIDA AND THE DECONSTRUCTION OF LIFE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MAÍRA DOS SANTOS MATTHES DA COSTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21358&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21358&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21358
Resumo: [pt] Autoimunidade é um termo empregado nas ciências médico/biológicas para definir o ataque das células protetoras de um corpo contra si mesmo. Jacques Derrida torna essa expressão mais abrangente e a define como o movimento a partir do qual uma dada identidade (seja um organismo, um indivíduo ou um país) volta contra si mesmo em vista de se manter em vida. Poderíamos, com isso, pensar a noção de vida de outro modo? A hipótese a ser desenvolvida nessa dissertação é que Derrida nos permite responder afirmativamente essa questão levando em consideração três etapas. Primeiramente, formulando o que viria a ser o conceito tradicional de vida e como tal concepção implicaria uma concepção tradicional do tempo. Chamarei tal concepção de vida enquanto imunidade absoluta e alegarei que (a) ela é composta pela junção de duas características: ipseidade e prazer auto-centrado, e que (b) tais características implicam o chamado conceito metafísico do tempo. Em segundo lugar, mostrando que a vida enquanto imunidade absoluta é dependente dos processos autoimunes. Em terceiro lugar, explicando como a partir da desconstrução do conceito metafísico do tempo podemos chegar à concepção de vida que Derrida chamou de sobrevida.